Vale a pena ler esta entrevista e tirar sua própria conclusão....
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Vale a pena ler esta entrevista e tirar sua própria conclusão....
Palmeiras herda patrocínio da novela com Ronaldinho Gaúcho
Diretor de marketing do clube revela, em entrevista ao iG, que time deve continuar parceria com empresa
Se por um lado o Palmeiras ficou sem Ronaldinho Gaúcho, por outro, o time paulista poderá se dar bem com o projeto desenvolvido para contar com o astro do futebol brasileiro. Um dos parceiros que ajudaria a viabilizar a chegada do jogador pode continuar a investir na equipe.
Em conversa exclusiva com o iG, Rogério Dezembro, diretor de marketing do clube, preferiu não revelar quem será o futuro parceiro palmeirense e nem como isso acontecerá. Especula-se que seja a manutenção do interesse da Yamaha, que produz motos, quadriciclos e produtos náuticos, em estampar a sua marca nas mangas da camisa palmeirense. O valor, obviamente, será menor do que seria se Ronaldinho chegasse, e deverá bater na casa de R$ 8 milhões anuais.
Além disso, o dirigente afirmou que o grande foco no projeto Ronaldinho não comprometerá o planejamento de marketing do clube para o resto do ano e disse que há a possibilidade do plano ser usado com outro grande jogador, apesar de um alvo ainda não ter sido definido.
Ele também aproveita para criticar a maneira como a negociação foi conduzida e explica que a imagem de Ronaldinho Gaúcho foi arranhada com essa grande novela.
Confira a entrevista exclusiva do diretor de marketing do Palmeiras, Rogério Dezembro:
iG: A forma com que a novela foi conduzida atrapalha a imagem de Ronaldinho Gaúcho?
Rogério Dezembro: Acho que a imagem dele está meio arranhada. Há um mês, era muito mais fácil vender qualquer projeto. E hoje isso ficou mais chato. Não que não vai vender, mas você já viu a reação que ele enfrentou no Sul do país, né? (Ronaldinho foi atingido por chuva de moedas em uma festa).
Foto: Alexandre Vidal/ Fla Imagem
Ronaldinho posa para foto na noite em que acertou sua transferência para o Flamengo
iG: E para o Palmeiras? O plano poderá ser usado em outro caso?
Rogério Dezembro: A gente não tem uma outra coisa engatilhada. Mas, na verdade, esse projeto já é uma evolução do projeto que a gente desenhou para o Felipão. A essência é a mesma. O que teve foi um bom aprendizado. Parte desse conceito, desse roteiro, muda de acordo com a característica daquele atleta, personalidade. Estudamos como tornaríamos aquela imagem mais forte. A força disso está justamente em você tirar partido dessa figura. O contrato que a gente desenhou com a Seguros Unimed para o Felipão, por exemplo, envolve duas datas anuais para fazer palestras. Pois ele já sabe fazer isso, faz de uma maneira muito competente. Ele já fez uma em uma grande convenção e foi sensacional. Mas eu não poderia propor isso para o Ronaldinho. É justamente pegar a essência, o conceito e ver de quem a gente está falando, indo de encontro com o interesse de ativação da empresa.
iG: A verba que vocês iam arrecadar seria usada apenas para salários ou também para pagar o Milan?
Rogério Dezembro: Era um pacotão que envolvia, inclusive, partes do Milan. Não era nada pago à vista. Isso ia ser impensável. A gente tinha feito um cálculo envolvendo esses valores e tinha viabilizado.
iG: Quanto ia ser essa verba?
Rogério Dezembro: O projeto todo era para 4 anos de contrato. Era um pouco mais de R$ 50 milhões. A nossa ideia era de que com os três primeiros parceiros nós teríamos um projeto no ponto de equilíbrio. Muito provavelmente, teríamos lucros depois da contratação. O número de parceiros poderia chegar a quatro, cinco, seis. E aí a coisa desandou e começamos a ficar inseguros em relação aos próprios parceiros. Não poderíamos mais recomendar, pois o que combina não é cumprido. E a coisa foi ficando esquisita. Apesar de jogar na Europa, ser uma estrela, esse negócio envolve credibilidade. E se você perde a credibilidade....
iG: Quem seriam as empresas que bancariam a vinda de Ronaldinho?
Rogério Dezembro: Isso ainda vai continuar confidencial. Eles pediram isso para a gente. Eles agradeceram o cuidado que o clube teve, no sentido de falar que estava tomando um rumo estranho, que não valia a pena a gente continuar aí. Eles até fizeram um pedido em havendo uma outra oportunidade, que eles podem ser consultados, podem ter prioridades.
iG: O que eles ganhariam em troca?
Rogério Dezembro: Foram diferentes possibilidades. A gente teve com um deles envolvia a exposição na camisa. Com os outros dois, a gente tinha modelos muito diferentes. Era muito em cima da área de atuação deles. Da vontade de ativar a marca a partir do contrato. Tinha uso do Centro de Treinamento, envolvia propriedades da Arena, backdrop, placa de campo, site e ativação via programa de sócio-torcedor. A gente tinha um roteiro básico. Como a gente faz com todos os projetos de patrocínio, seguindo um roteiro básico e depois customizamos de acordo com os interesses.
iG: E não vai dar para aproveitar nada nessa área de marketing?
Rogério Dezembro: Tem dois projetos aí muito próximos de fechar. Mas se eu falar o que é eu coloco em risco. Está muito pertinho de fechar. Um a gente já está com o contrato assinado. É uma coisa que levou um ano e meio de trabalho. Um deles é na área virtual, é um projeto muito interessante. O outro é um projeto envolvendo um desses potenciais parceiros do caso Ronaldinho e que a gente vai manter, vai ser bem legal.
Foto: AE Ampliar
Paulo Nobre é um dos candidatos à presidência do Palmeiras nas eleições de janeiro
iG: Até falando em projeto, o foco excessivo no Ronaldinho não pode ter atrapalhado o planejamento de 2011?
Rogério Dezembro: Não atrapalhou nada. A gente sabia do grau de dificuldade e então trabalhamos absolutamente separados. Não poderíamos basear o planejamento de 2011 em uma coisa de tão alto grau de incerteza. Até pela dificuldade, pelos valores, poderia ser que a gente não conseguisse levantar. Pelo grau de dificuldade, a gente teve um início de assumir isso. Teria sido uma insanidade planejar 2011 em cima disso.
iG: Por falar em 2011, este é o ano de eleição. Isso pode atrapalhar o trabalho de vocês do marketing?
Rogério Dezembro: Principalmente eu e o Valeriano Vicari (diretor de comunicação) fizemos contatos com os três candidatos. Assim que a gente quiser, a gente abre tudo para quem assumir a presidência. Não podemos fazer nada que prejudique o clube por causa da corrida eleitoral. Os três foram super receptivos. A corrida eleitoral é uma coisa. A outra é que tem que cuidar dos interesses do clube. Os acordos que foram construídos com longo trabalho, para você perder, é muito rápido. Tanto o Tirone, o Palaia quanto o Nobre foram muito compreensivos e a hora que for possível a gente vai sentar.
iG: Quem você quer ver vencedor?
Rogério Dezembro: Eu, como não voto, prefiro me manter na neutralidade (risos).
Diretor de marketing do clube revela, em entrevista ao iG, que time deve continuar parceria com empresa
Se por um lado o Palmeiras ficou sem Ronaldinho Gaúcho, por outro, o time paulista poderá se dar bem com o projeto desenvolvido para contar com o astro do futebol brasileiro. Um dos parceiros que ajudaria a viabilizar a chegada do jogador pode continuar a investir na equipe.
Em conversa exclusiva com o iG, Rogério Dezembro, diretor de marketing do clube, preferiu não revelar quem será o futuro parceiro palmeirense e nem como isso acontecerá. Especula-se que seja a manutenção do interesse da Yamaha, que produz motos, quadriciclos e produtos náuticos, em estampar a sua marca nas mangas da camisa palmeirense. O valor, obviamente, será menor do que seria se Ronaldinho chegasse, e deverá bater na casa de R$ 8 milhões anuais.
Além disso, o dirigente afirmou que o grande foco no projeto Ronaldinho não comprometerá o planejamento de marketing do clube para o resto do ano e disse que há a possibilidade do plano ser usado com outro grande jogador, apesar de um alvo ainda não ter sido definido.
Ele também aproveita para criticar a maneira como a negociação foi conduzida e explica que a imagem de Ronaldinho Gaúcho foi arranhada com essa grande novela.
Confira a entrevista exclusiva do diretor de marketing do Palmeiras, Rogério Dezembro:
iG: A forma com que a novela foi conduzida atrapalha a imagem de Ronaldinho Gaúcho?
Rogério Dezembro: Acho que a imagem dele está meio arranhada. Há um mês, era muito mais fácil vender qualquer projeto. E hoje isso ficou mais chato. Não que não vai vender, mas você já viu a reação que ele enfrentou no Sul do país, né? (Ronaldinho foi atingido por chuva de moedas em uma festa).
Foto: Alexandre Vidal/ Fla Imagem
Ronaldinho posa para foto na noite em que acertou sua transferência para o Flamengo
iG: E para o Palmeiras? O plano poderá ser usado em outro caso?
Rogério Dezembro: A gente não tem uma outra coisa engatilhada. Mas, na verdade, esse projeto já é uma evolução do projeto que a gente desenhou para o Felipão. A essência é a mesma. O que teve foi um bom aprendizado. Parte desse conceito, desse roteiro, muda de acordo com a característica daquele atleta, personalidade. Estudamos como tornaríamos aquela imagem mais forte. A força disso está justamente em você tirar partido dessa figura. O contrato que a gente desenhou com a Seguros Unimed para o Felipão, por exemplo, envolve duas datas anuais para fazer palestras. Pois ele já sabe fazer isso, faz de uma maneira muito competente. Ele já fez uma em uma grande convenção e foi sensacional. Mas eu não poderia propor isso para o Ronaldinho. É justamente pegar a essência, o conceito e ver de quem a gente está falando, indo de encontro com o interesse de ativação da empresa.
iG: A verba que vocês iam arrecadar seria usada apenas para salários ou também para pagar o Milan?
Rogério Dezembro: Era um pacotão que envolvia, inclusive, partes do Milan. Não era nada pago à vista. Isso ia ser impensável. A gente tinha feito um cálculo envolvendo esses valores e tinha viabilizado.
iG: Quanto ia ser essa verba?
Rogério Dezembro: O projeto todo era para 4 anos de contrato. Era um pouco mais de R$ 50 milhões. A nossa ideia era de que com os três primeiros parceiros nós teríamos um projeto no ponto de equilíbrio. Muito provavelmente, teríamos lucros depois da contratação. O número de parceiros poderia chegar a quatro, cinco, seis. E aí a coisa desandou e começamos a ficar inseguros em relação aos próprios parceiros. Não poderíamos mais recomendar, pois o que combina não é cumprido. E a coisa foi ficando esquisita. Apesar de jogar na Europa, ser uma estrela, esse negócio envolve credibilidade. E se você perde a credibilidade....
iG: Quem seriam as empresas que bancariam a vinda de Ronaldinho?
Rogério Dezembro: Isso ainda vai continuar confidencial. Eles pediram isso para a gente. Eles agradeceram o cuidado que o clube teve, no sentido de falar que estava tomando um rumo estranho, que não valia a pena a gente continuar aí. Eles até fizeram um pedido em havendo uma outra oportunidade, que eles podem ser consultados, podem ter prioridades.
iG: O que eles ganhariam em troca?
Rogério Dezembro: Foram diferentes possibilidades. A gente teve com um deles envolvia a exposição na camisa. Com os outros dois, a gente tinha modelos muito diferentes. Era muito em cima da área de atuação deles. Da vontade de ativar a marca a partir do contrato. Tinha uso do Centro de Treinamento, envolvia propriedades da Arena, backdrop, placa de campo, site e ativação via programa de sócio-torcedor. A gente tinha um roteiro básico. Como a gente faz com todos os projetos de patrocínio, seguindo um roteiro básico e depois customizamos de acordo com os interesses.
iG: E não vai dar para aproveitar nada nessa área de marketing?
Rogério Dezembro: Tem dois projetos aí muito próximos de fechar. Mas se eu falar o que é eu coloco em risco. Está muito pertinho de fechar. Um a gente já está com o contrato assinado. É uma coisa que levou um ano e meio de trabalho. Um deles é na área virtual, é um projeto muito interessante. O outro é um projeto envolvendo um desses potenciais parceiros do caso Ronaldinho e que a gente vai manter, vai ser bem legal.
Foto: AE Ampliar
Paulo Nobre é um dos candidatos à presidência do Palmeiras nas eleições de janeiro
iG: Até falando em projeto, o foco excessivo no Ronaldinho não pode ter atrapalhado o planejamento de 2011?
Rogério Dezembro: Não atrapalhou nada. A gente sabia do grau de dificuldade e então trabalhamos absolutamente separados. Não poderíamos basear o planejamento de 2011 em uma coisa de tão alto grau de incerteza. Até pela dificuldade, pelos valores, poderia ser que a gente não conseguisse levantar. Pelo grau de dificuldade, a gente teve um início de assumir isso. Teria sido uma insanidade planejar 2011 em cima disso.
iG: Por falar em 2011, este é o ano de eleição. Isso pode atrapalhar o trabalho de vocês do marketing?
Rogério Dezembro: Principalmente eu e o Valeriano Vicari (diretor de comunicação) fizemos contatos com os três candidatos. Assim que a gente quiser, a gente abre tudo para quem assumir a presidência. Não podemos fazer nada que prejudique o clube por causa da corrida eleitoral. Os três foram super receptivos. A corrida eleitoral é uma coisa. A outra é que tem que cuidar dos interesses do clube. Os acordos que foram construídos com longo trabalho, para você perder, é muito rápido. Tanto o Tirone, o Palaia quanto o Nobre foram muito compreensivos e a hora que for possível a gente vai sentar.
iG: Quem você quer ver vencedor?
Rogério Dezembro: Eu, como não voto, prefiro me manter na neutralidade (risos).
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