Mostra homenageia Julinho Botelho, o homem que calou o Maracanã

13/05/09 - 09h10 - Atualizado em 13/05/09 - 09h10

Mostra homenageia Julinho Botelho, o homem que calou o Maracanã
Há 50 anos, ídolo palmeirense substituía Garrincha e superava as vaias de 120 mil pessoas no amistoso entre Brasil e Inglaterra no Maracanã

GLOBOESPORTE.COM
São Paulo
Tamanho da letra
A- A+


Assessoria e Imprensa do Palmeiras/Divulgação
Terceiro da esquerda para a direita, Julinho forma a fila no dia em que o Maracanã teve que se curvar ao seu talento Há exatos 50 anos, no dia 13 de maior de 1959, um ponta-direita do Palmeiras levou uma das maiores vaias da história do Maracanã. Anunciado pelo treinador Vicente Feola como substituto de Garrincha no amistoso Brasil e Inglaterra, Julinho Botelho entrou em campo sob a enorme pressão de 120 mil pessoas, afinal ele ocupava o lugar e usava a camisa 7 do homem que era considerado A Alegria do Povo. Para comemorar a data e homenagear o ex-palmeirense, o departamento de história do Palmeiras inaugura nesta quarta-feira a "Mostra Júlio Botelho", sobre a história de um dos maiores craques do Verdão e do futebol brasileiro.

Até o dia 31 de maio a mostra vai funcionar no Salão de Troféus do estádio Palestra Itália, de terça a sexta-feira, das 14h30m às 20h. Nos sábados e domingos, o torcedor pode conferir a exposição entre 10h30m e 18h. A entrada de sócios é sócios é liberada, mas outros interessados podem visitar a mostra entrando em contato com o clube pelo e-mail historia.palmeiras@gmail.com.


No histórico jogo do Maracanã, vencido pela seleção brasileira – 2 a 0 na seleção inglesa, Julinho calou os críticos com apenas três minutos de jogo. No final do jogo, o público do Maior do Mundo, de pé, se rendeu à arte do jogador do Palmeiras.

- O Julinho era um jogador formidável – disse o historiador do clube, Jota Roberto Christianini, que conta ter recebido da família todo o acervo histórico da exposição – São fotos, camisas originais, reportagens e troféus conquistados por ele ao longo da carreira.

Antes do Palmeiras, Julinho jogou na Juventus e na Portuguesa, antes de brilhar na Fiorentina, onde foi campeão italiano e é reverenciado até hoje. Pelo clube do Palestra Itália, Julinho foi campeão paulista em 1959 e 1963, do Torneio Rio-São Paulo de 1965 e da Taça Brasil de 1960. Foram 81 gols em 269 jogos. Julinho Botelho faleceu em 2003, aos 73 anos de idade.








O convite da Mostra Julinho Botelho: até o dia 30 de maio os torcedores podem conhecer um pouco mais da história do ponta-direita, ex-jogador do Palmeiras e um dos grandes nome da história do futebol brasileiro

esse foi fera!hoje tem o lenny que não cala nem cachorro de madame!