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"Era Felipão" recomeçou contra o Avaí. Veja um balanço do período

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"Era Felipão" recomeçou contra o Avaí. Veja um balanço do período Empty "Era Felipão" recomeçou contra o Avaí. Veja um balanço do período

Mensagem  DanielRico Qua Out 06, 2010 5:18 pm

"Era Felipão" recomeçou contra o Avaí. Veja um balanço do período
Treinador conquistou cerca de 48% dos pontos que disputou, e Márcio Araújo é o jogador que mais atuou.


O Palmeiras joga nesta quinta-feira contra o Avaí, no Pacaembu. O encontro marca o recomeço de Luiz Felipe Scolari à frente do clube paulista. Foi diante do time catarinense que o treinador fez seu primeiro jogo à beira do gramado, e as lembranças não são tão positivas: derrota por 4 a 2, com um jogador a mais dentro de campo. Dezenove jogos depois, a equipe começa a mostrar evolução dentro de campo depois de várias oscilações e testes.

No total, Felipão tem quase 48% de aproveitamento dos pontos, com 27 conquistados no Brasileirão. A equipe acumula seis vitórias, nove empates e quatro derrotas. O desempenho fora de casa é bem superior ao dos jogos em São Paulo: 67% dos pontos conquistados foram longe da torcida.

O esquema de jogo, assim como os resultados, também variou bastante: do 4-4-2, para o 3-5-2, passando pelo 4-3-3, até chegar ao atual 4-5-1. No início, Vitor e Gabriel Silva tiveram oportunidade nas laterais, mas depois amargaram um bom tempo no banco de reservas. Enquanto isso, Fabrício, Rivaldo e Márcio Araújo faziam as vezes na posição.

Márcio Araújo, aliás, é o jogador de maior confiança de Felipão. De 19 jogos possíveis no Brasileirão, ficou de fora apenas contra o Atlético-GO, quando esteve suspenso. O atleta é símbolo da trajetória do técnico. Ele já jogou de lateral-direito, volante e até meia criativo.

As improvisações se dão pela necessidade de compensar a falta de um camisa 10 criativo, que foi resolvida com a contratação de Valdívia e a recuperação de Lincoln. O chileno, que já fez "biquinho" por ser substituído, tem 12 jogos desde a sua volta ao Brasil e também já foi improvisado como atacante, onde apenas Kleber tem sido regra.

Tadeu, Ewerthon, Luan e Dinei foram testados e não tiveram grande sucesso. Provavelmente por isso, o time não tem uma média de gols tão boa: foram 23 gols em 19 jogos. Em contrapartida, a zaga tem evoluído bastante. São 22 gols sofridos, mas a média dos últimos jogos, desde a derrota de virada contra o Cruzeiro, é de 0,75 por jogo. Por lá, Danilo e Maurício Ramos são os grandes nomes, ao lado de Deola.

Danilo foi titular absoluto desde quando voltou da suspensão por causa do caso de injuria racial na qual se envolveu, são 16 jogos. Seu companheiro de zaga tem uma partida a mais na conta.

Mercado do Felipão
Felipão, como qualquer outro treinador, tem suas preferências. Assim que chegou no Palmeiras, elogiou o zagueiro Léo, que veio do Grêmio. Deu chances para o jogador, mas acabou mudando de ideia e dispensou o atleta em troca de 100% dos direitos federativos de Leandro Amaro, que, misteriosamente, jogou apenas 10 minutos até hoje.

Fabrício, zagueiro que estava encostado no Flamengo, também chegou e até agradou. Tem uma boa sequência e chegou a atuar pela ala esquerda. Posição, aliás, que tinha o colombiano Pablo Armero. O jogador é outro que não caiu nas graças de Felipão e foi para o futebol italiano.

Chegaram, ainda, Valdívia, que começa a mostrar um bom futebol recentemente, e Dinei, que fez sua estreia um dia depois de ser apresentado, contra o Prudente, mas não voltou a atuar desde então. Rivaldo foi outro que veio com o aval do treinador, mas ainda não convenceu a torcida de que merece uma chance.

Ídolos também perdem espaço
Pierre era líder absoluto da equipe, mas não conseguiu manter sua boa fase. Desde quando voltou de lesão, o camisa 5 oscilou entre o banco de reservas e o time titular. Foram nove jogos como titular e três que ele entrou com o decorrer da partida. Número semelhante ao de Tinga, que também não se firma como titular.

Marcos é outro que tem menos jogo que seu rival de posição. Deola tem 13 jogos, e o camisa 12 tem apenas sete. Esse caso, no entanto, é diferente. A lesão no joelho de Marcos tem impedido uma sequência maior do jogador que ganhou apelido de Santo.
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