Felipão será julgado no STJD e pode pegar até 12 partidas de gancho

Felipão será julgado no STJD e pode pegar até 12 partidas de gancho
Treinador foi expulso no clássico contra o São Paulo, realizado no estádio do Pacaembu, e não estará presente no Rio de Janeiro nesta segunda

A segunda-feira terá novamente o técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, no banco dos réus do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva da CBF. Expulso contra o São Paulo, no dia 19 de setembro, pelo juiz José Henrique de Carvalho, o treinador foi denunciado duas vezes no artigo 258 (desrespeitar os membros da equipe de arbitragem ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões) e será julgado na Primeira Comissão Disciplinar, a partir das 18h. Se for punido, a pena varia de um a 12 jogos.
Na súmula da partida, José Henrique de Carvalho relatou a ofensa.
- Aos 23min do 1º tempo, fui informado pelo assistente número um, Émerson Augusto de Carvalho, que o sr. Luiz Felipe Scolari, técnico da Sociedade Esportiva Palmeiras, proferiu-me as seguintes palavras: “Arbitro de m....Não consegue nem colocar a barreira no lugar.” Imediatamente, o expulsei. Acrescento ainda que o treinador já havia sido advertido pelo mesmo assistente por excesso de reclamações. Por derradeiro, o treinador demorou cerca de quatro minutos para deixar o campo de jogo.
Felipão será julgado pela segunda vez neste Campeonato Brasileiro. Ele foi expulso pela primeira vez na partida contra o Atlético-PR, no dia 14 de agosto. Na ocasião, ele foi incluso em dois artigos, poderia ser suspenso por até 12 partidas e ainda pagar uma multa de R$ 100 mil. O treinador esteve pessoalmente no julgamento para se defender e acabou absolvido.
Desta vez, o treinador não comparecerá. Mas o advogado do Palmeiras, André Sica, já tem pronta a estratégia para defendê-lo.
- O Felipão não poderá ir porque está com um problema familiar. Mas nós fizemos questão de gravar um depoimento onde ele se defende de todas as acusações. Para falar a verdade, estou mais tranqüilo do que no primeiro julgamento. Temos provas de vídeo que deixam claro que o treinador não falou o que está escrito na súmula. A expectativa é de absolvição – ressaltou o advogado.